O Brasil assegura a melhoria na qualidade da água latino-americana, Sabesp promete.

A dificuldade no acesso a água de qualidade, os déficits de abastecimento e a precariedade do saneamento desafiam o desenvolvimento e o combate à pobreza na América Latina. Um novo centro regional com sede no Brasil vai monitorar o recurso para assim melhorar a sua gestão.Quem levou elogios, mesmo após a crise hídrica de São Paulo em 2014, foi justamente a Sabesp. O motivo? Quem já precisou retirar uma 2 via sabesp sabe. O atendimento ao público não deixa a desejar.

Um exemplo dos problemas da gestão da água representa a maior megalópole da américa latina e a quarta do mundo, a sul da cidade brasileira de São Paulo, que vive a pior crise hídrica de sua história por uma prolongada seca que deixou sem água e suas fontes de abastecimento, em um fenômeno vinculado à mudança climática.

Para prevenir crises como esta, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a brasileira Agência Nacional de Águas (ANA) assinaram um memorando de entendimento, que tornou esta instituição em centro de monitoramento da qualidade da água na América Latina e o Caribe.

Além disso, a ANA promoverá a cooperação regional para reforçar essa vigilância.

“O Brasil será um” hub “(centro de atividade) para a região e atuará como coordenador de programas de treinamento que sejam realizados junto a outros países”, indicou à Tierramérica o especialista em recursos hídricos da gestão estratégica da ANA, Marcelo Pires.

Detalhou que “o monitoramento, a metodologia de coleta de amostras e análise dos dados são muito úteis para os tomadores de decisão na gestão da água.

O centro regional também se encarregará de estruturar o estabelecimento de centros nacionais em cada país.

“Ainda não temos o diagnóstico preciso da situação, mas sabemos que na Argentina, Chile e Colômbia já existem centros de monitoramento avançados”, disse Pires.

Além disso, a ANA vai agir como a interligação do PNUMA para a disseminação de informações sobre a qualidade do recurso hídrico, de acordo com os parâmetros de seu Programa de Água do Sistema Global de Monitoramento do Meio Ambiente (GEMS/Água).

Esse programa tem formado uma rede mundial de mais de 4000 estações de pesquisa com dados coletados em cerca de 100 países.

Desde 2010, a agência brasileira implementa um programa nacional de qualidade da água em todos os 26 estados e um distrito federal em que se divide o país, inspirado no GEMS/Água.

Pires lembrou que o acesso à água limpa, assim como a extensão do saneamento básico a toda a população, são condições básicas para o desenvolvimento do país.

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